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Ecocardiograma Fetal e Infantil

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O ecocardiograma fetal é parte imprescindível de um acompanhamento pré-natal completo para gestantes de alto risco e com história familiar de doenças congênitas.

E isso você entende melhor ao desvendar o exame e descobrir para que serve o ecocardiograma.

O método diagnóstico é capaz de identificar uma série de cardiopatias congênitas antes mesmo do nascimento do bebê.

Para que possamos compreender melhor a importância de um exame de ecocardiograma fetal, segundo estimativa do Ministério da Saúde, a cada ano, nascem 30 mil crianças cardiopatas no Brasil.

O órgão também aponta que esse tipo de patologia representa a terceira principal causa de mortes em bebês durante o primeiro mês de vida, sendo responsáveis por 10% dos óbitos entre crianças.

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Cardiologista em Fortaleza e Maracanaú | ICCardio ecocardiograma fetal e infantil

Muitas delas podem ter uma chance a mais de sobreviverem ao se submeterem a esse exame, pois isso permite uma abordagem médica precoce ao problema.

Ao longo da leitura, você vai conferir o que é ecocardiograma fetal, quais são as suas indicações e possíveis riscos, como é feito o exame ecocardiograma, que resultados ele pode revelar, quanto custa um ecocardiograma e mais.

Ecocardiograma fetal é um exame de imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para avaliar a saúde do coração do bebê, ainda no útero materno.

Por meio de registros dos músculos e válvulas cardíacas, o teste mostra o tamanho e o desenvolvimento do coração do feto.

O eco fetal também revela detalhes sobre o seu funcionamento, como a velocidade do fluxo sanguíneo dentro das cavidades do músculo cardíaco.

Gestações múltiplas, arritmias, retardo no crescimento intrauterino, malformações congênitas e alterações em exames anteriores são algumas indicações fetais para a realização do exame.

Arritmias são alterações na frequência cardíaca, que podem sinalizar doenças do coração.

Já as malformações e alterações como translucência nucal aumentada no primeiro trimestre costumam ser detectadas no ultrassom morfológico – teste de imagem que mostra ossos, vasos sanguíneos e o coração do bebê.

A translucência nucal é um procedimento que mede a quantidade de líquido na nuca do feto, a fim de calcular o risco de doenças como a síndrome de Down.

Gestações durante a adolescência ou após os 35 anos são consideradas de risco e, portanto, há indicações para a realização do ecocardiograma fetal.

Se a mãe teve algum aborto anterior, sofre com cardiopatia congênita, diabetes, infecções virais, colagenoses ou faz uso de alguns tipos de drogas lícitas ou ilícitas, também precisa fazer o exame.

Lembrando que o diabetes é uma doença que provoca a elevação na taxa de glicose no sangue (chamada de hiperglicemia), devido à insuficiência do hormônio insulina.

Por sua vez, colagenoses são patologias que causam inflamação e degeneração no tecido conjuntivo – responsável pela sustentação, preenchimento de espaços entre órgãos e proteção de células funcionais do organismo.

Lúpus, esclerodermia e dermatomiosite são alguns tipos de colagenoses.

O uso de cigarro, álcool e drogas com ação sobre o sistema nervoso central pode prejudicar o coração do bebê durante a vida intrauterina e, por isso, representa uma indicação materna para o ecofetal.

O mesmo vale para anti inflamatórios e outros medicamentos que interfiram no metabolismo da prostaglandina, substância importante para a contração do útero quando o bebê vai nascer.

Se houver histórico familiar de cardiopatias congênitas ou síndromes mendelianas, existe indicação para a realização da ecografia no feto.

Síndromes mendelianas são doenças hereditárias produzidas pela mutação de apenas um gene, como a Síndrome de Marfan, que causa anomalias no esqueleto, olhos e sistema cardiovascular.

Não há contraindicações para este exame. Existem apenas limitações a ele.

Por exemplo, antes da 18ª semana de gestação ou após a 28ª, o ecocardiograma fetal não é recomendado.

A restrição se dá em razão das maiores dificuldades para visualizar as estruturas do coração.

Como é feito

O exame de ecocardiograma fetal dura cerca de 30 minutos, é simples e indolor.

Primeiro, a gestante deita de barriga para cima sobre uma maca.

Um gel é aplicado na barriga da paciente, e será espalhado durante o procedimento.

Em seguida, o profissional que conduz o teste usa um aparelho chamado transdutor sobre o gel, para captar imagens do coração do bebê.

O equipamento emite ondas sonoras de alta frequência, parecidas com as usadas em exames de ultrassonografia.

Essas ondas são processadas e convertidas em imagens que serão avaliadas pelo médico.

O ecocardiograma fetal costuma ser realizado por cardiologistas especializados na avaliação do músculo cardíaco antes do nascimento, chamado de cardiologista pediátrico.

Resultados

Imagens do teste podem ser observadas em tempo real, através do monitor do aparelho de ecocardiografia fetal.

Normalmente, essas imagens são gravadas e analisadas posteriormente, gerando um laudo médico.

Nesse documento, o cardiologista aponta especificidades do procedimento, informações da mãe e do paciente, fatores de risco e conclusões a partir da avaliação do exame.

Resultados normais do ecofetal

Quando os resultados são normais, significa que não foram identificados indícios de anomalias na estrutura e no funcionamento do coração.

No entanto, como explica no artigo Detecção pré-natal das cardiopatias congênitas pela ecocardiografia fetal, de Márcia Abdalla Teixeira da Costa e Oscar Francisco Sanchez Osella, as cardiopatias congênitas identificadas durante o pré-natal costumam ser diferentes daquelas diagnosticadas após o nascimento.

Por isso, é preciso continuar acompanhando a saúde cardíaca do bebê, ainda que o ecocardiograma fetal não mostre anomalias.

Resultados alterados do ecofetal

Mesmo quando o exame revela alterações, é preciso uma avaliação completa, considerando resultados de outros exames, histórico familiar e fatores de risco para diagnosticar alguma patologia no coração do feto.

Uma análise de pesquisas realizadas nesse campo mostra que as cardiopatias congênitas detectadas antes do nascimento costumam ser as mais graves.

Algumas delas podem ter os efeitos amenizados quando há atendimento assim que o bebê nasce. Portanto, é fundamental que sejam diagnosticadas na gestação.

Dentre as patologias mais comuns reveladas durante a vida intrauterina, estão:

  • Defeito do septo atrioventricular (DSAV): a comunicação entre átrio e ventrículo fica comprometida, dificultando as funções do coração;
  • Síndrome da Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE): ocorre quando a maioria das estruturas do lado esquerdo do coração é pouco desenvolvida, prejudicando o fluxo sanguíneo necessário para as atividades do corpo;
  • Dupla via de saída do ventrículo direito: nessa condição, bebês possuem as artérias pulmonar e aorta conectadas ao ventrículo direito, enquanto em um coração normal, a artéria aorta deveria estar conectada ao ventrículo esquerdo. O resultado é uma mistura entre sangue oxigenado e não oxigenado, prejudicando a nutrição dos órgãos e sobrecarregando o coração.

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